Ainda na perspectiva das escolhas metodológicas para alta performance, os estudos de neurociência avançam na compreensão do desenvolvimento cerebral de crianças e jovens e apontam para a necessidade de as instituições educacionais potencializarem metodologias ativas. Isso implica em deslocar os estudantes da posição passiva para um papel ativo no processo de aquisição de conteúdos. Nesse sentido, práticas como o método maker, a rotação por estações, a gamificação e a aprendizagem baseada em projetos estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano escolar. O foco está na intencionalidade pedagógica e no rigor acadêmico, com o intuito de promover um processo sólido de aprendizagem que potencialize o protagonismo do estudante na própria vida e na sociedade.

É certo que, especialmente no Ensino Médio, com a proximidade dos processos seletivos, o sistema avaliativo intenso e semanal e o currículo cada vez mais robusto, as metodologias tradicionais também são utilizadas. No entanto, sempre com o objetivo de ir além da simples transmissão de conteúdo, priorizando o aprendizado efetivo do estudante.