As redes sociais podem ser especialmente perigosas para grupos vulneráveis, como os jovens, devido a sua fase de desenvolvimento física, emocional e social. Adolescentes estão em busca de identidade e pertencimento, tornando-os mais suscetíveis à pressão social, comparação constante e validação externa. Além disso, são mais propensos a acreditar em informações falsas ou manipuladas, o que pode afetar sua autoestima, saúde mental e até os levar a comportamentos de risco.
A exposição a discursos de ódio, cyberbullying e padrões irreais de beleza e sucesso também pode ter impactos profundos, fazendo com que as redes sociais deixem de ser um espaço de socialização para se tornarem uma fonte de ansiedade e exclusão
O psicólogo Jonathan Haidt, em seus estudos sobre o impacto das redes sociais nos jovens, alerta:
“As redes sociais transformaram a adolescência em um experimento psicológico de larga escala, sem supervisão e sem consentimento.”
Essa afirmação reforça a urgência de olharmos com mais atenção para os efeitos desse ambiente digital sobre o bem-estar emocional das novas gerações.
Diante desse cenário, é essencial que as famílias adotem uma postura ativa e acolhedora. Mais do que impor proibições, é importante manter um diálogo aberto, fortalecimento da presença familiar e orientação dos jovens sobre o uso consciente da internet, utilizando, inclusive, aplicativos de controle.
Estabelecer limites claros, acompanhar o conteúdo consumido e incentivar momentos offline em família são atitudes que ajudam a criar um ambiente seguro. Além disso, os pais e responsáveis devem buscar se informar sobre o funcionamento das redes e os riscos envolvidos, para poderem orientar com mais propriedade e empatia.
Equipe de Psicologia
Gabarito Educação