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Gabarito Educação faz campanha de prevenção à segurança física e emocional de crianças e adolescentes

Com palestra do psiquiatra Rodrigo Scalia e “pílulas educativas” semanais, a iniciativa oferece orientações práticas a pais, alunos e professores para enfrentar riscos nas redes, nos jogos digitais e no ambiente escolar.

O Gabarito Educação, atento e comprometido de forma contínua com a segurança física e emocional de seus alunos, está promovendo uma campanha que reforça essa preocupação permanente. A iniciativa busca ampliar o cuidado dentro e fora da escola por meio de ações educativas que envolvem pais, estudantes e professores. Durante um mês, serão compartilhadas semanalmente “pílulas educativas” em texto e vídeo, com orientações práticas para reconhecer riscos, estimular a autonomia e construir ambientes mais seguros e acolhedores. Como parte da programação, a escola realizou em 28 de maio a palestra online “Como proteger crianças e adolescentes dos riscos nas redes, nos jogos e até dentro da escola?”, conduzida pelo psiquiatra Rodrigo Scalia.

A campanha volta-se para os desafios vivenciados pela escola e pelas famílias devido ao uso de tecnologias pelas crianças e pelos adolescentes. “A pandemia mudou profundamente o comportamento dos jovens em todo o mundo. Precisamos unir escola, família e professores para oferecer cuidado sensível a cada sinal de fragilidade”, alerta Julio Abdalla, mantenedor do Gabarito Educação.

Panorama da saúde mental dos jovens

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, globalmente, 4,4% dos adolescentes de 10 a 14 anos e 5,5% dos de 15 a 19 anos apresentam transtornos de ansiedade; a depressão atinge 1,4% e 3,5% nessas mesmas faixas etárias, respectivamente. No Brasil, levantamento da Fiocruz revela que, entre 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens cresceu em média 6% ao ano, enquanto as notificações por autolesão na faixa de 10 a 24 anos aumentaram 29% ao ano, no mesmo período.

Esses números não se explicam por piora de fatores externos, como desemprego ou violência, mas sim pela sobrecarga emocional e pela exposição precoce a estímulos digitais nocivos.

Principais fatores de risco

O uso cada vez mais intenso de smartphones e redes sociais cria um ciclo de dependência: vídeos curtos e notificações constantes fragmentam a atenção, reduzem o tempo de sono e estimulam o sistema de recompensa cerebral, que só se desenvolve completamente após os 25 anos. Experimentos clássicos com ratos demonstraram que a busca incessante por dopamina pode levar a comportamentos compulsivos — princípio replicado pelo design de plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, que funcionam como “máquinas de caça-níqueis” digitais.

Para combater esses riscos, o psiquiatra Rodrigo Scalia propõe um modelo de “pais-jardineiros” em vez de “pais-marceneiros”. Enquanto os primeiros preparam o terreno, oferecendo segurança, estímulos e escuta ativa, os segundos tentam moldar a criança a partir de regras rígidas que limitam sua autonomia, comprometendo o desenvolvimento do senso crítico. A recomendação é reforçar relações calorosas, ao mesmo tempo em que se estabelecem limites claros, e atrasar o acesso a redes sociais até, no mínimo, 16 anos — recurso que pode ser substituído por smartwatches sem conexão à internet na fase pré-adolescente.

Estratégias de prevenção e controle

Entre as estratégias práticas, destacam-se o uso de aplicativos de controle parental (como o Qustodio), a criação de zonas livres de telas durante as refeições e pelo menos uma hora antes de dormir, e a promoção de brincadeiras ao ar livre para estimular o convívio real e reduzir a superproteção. Além disso, educadores e famílias são convidados a ensinar as crianças a avaliarem riscos de maneira gradual — deixando que testem pequenos desafios, como trocar uma lâmpada ou usar uma faca sob supervisão, para promover autonomia e responsabilidade.

O Gabarito Educação reforça que a verdadeira segurança perpassa não apenas barreiras físicas, mas sobretudo o cuidado emocional, a construção de vínculos e o diálogo constante.

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